Investimentos

Diversificação da carteira de investimentos

Já ouviu falar sobre a importância da diversificação da carteira de investimentos? Mesmo sendo um tema constantemente abordado no universo financeiro, alguns investidores cometem o erro de ignorar a necessidade de diversificação.

Afinal, acabam enxergando que concentrar todo o patrimônio em um ativo com bom retorno nos últimos meses seria a melhor solução.

Quando na verdade, isso pode causar um prejuízo extremamente significativo, fazendo até mesmo com que o investidor perca tudo. Nós trouxemos algumas informações para te ajudar.

diversificação

O que é e qual a importância da diversificação da carteira?

A diversificação da carteira consiste na estratégia de não alocar 100% de seu patrimônio em nenhum ativo específico.

Por mais que pareça uma boa ideia colocar todo o seu patrimônio em algo que está rendendo bem nos últimos meses, na prática, isso pode te fazer perder tudo.

Uma vez que, em caso de qualquer tipo de problema com aquele ativo o investidor está exclusivamente exposto a ele.

Se o ativo cair 50%, o investidor terá 50% de sue patrimônio dilapidado. E muitas pessoas não estão emocionalmente preparadas para essas variações que são comuns ao longo dos anos no mercado.

Patrimônios de todos os tamanhos devem ser diversificados?

É importante ter clareza de que, um investidor que está começando a investir com R$50 não terá o mesmo potencial de diversificação de um investidor que inicia com R$1000.

Todavia, ambos precisam diversificar os investimentos que estão fazendo. O ideal é ter uma estratégia personalizada para a compra de ativos que façam sentido em sua carteira.

No caso do investidor que tem apenas R$50 de aporte mensal, a estratégia será diversificar em 2 ou no máximo 3 ativos.

Enquanto o investidor que atua com R$1000 mensais poderá diversificar em 5 ou até 10 ativos dependendo de qual é sua estratégia.

Concentrar algum patrimônio é importante

Um ponto essencial de se observar é que, todo investidor precisará concentrar patrimônio em alguns ativos que são mais seguros segundo sua análise.

Lembrar que os juros compostos são fundamentais para o crescimento do patrimônio é o que faz o investidor entender a diferença entre diversificar e pulverizar.

Aquele investidor que tem R$50 mensais, por exemplo, escolhe comprar apenas dois fundos imobiliários, sendo um de papel e outro de tijolo. O objetivo é que a cada mês seu número de cotas aumente e ele possa chegar a um volume significativo de cotas gerando renda passiva.

O mesmo é válido para o investidor de R$1000 que escolhe 5 ações perenes e alterna os aportes mensais de acordo com a data-com de dividendos, preço teto e outros indicadores.

Dessa forma, ambos estarão diversificando sem pulverizar o patrimônio. Justamente para que mantenham um bom preço médio nos ativos e, com isso, consigam ter um bom resultado do efeito bola de neve.

O mesmo é válido para quem opta pela renda fixa, sendo interessante aportar todos os meses com estratégia, aumentando o valor em cada ativo, com o intuito de potencializar o efeito dos juros compostos.

Não é interessante escolher um ativo a cada mês, pulverizando o patrimônio. A diversificação sempre deve ser estratégica, montando uma carteira capaz de gerar renda passiva de forma saudável e longeva.

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